Como Marcas Nativas Digitais Estão Se Tornando Mais Competitivas no Mercado Digital

21/08/2024

O mercado digital tem se tornado cada vez mais competitivo, exigindo que as marcas nativas digitais adaptem e otimizem suas estratégias para se destacarem. Muitas dessas empresas, que inicialmente terceirizavam sua produção, estão agora internalizando processos para ganhar maior controle e melhorar suas margens. Um exemplo claro disso é a Monteleste, uma marca que começou terceirizando toda a sua produção, mas, ao crescer, percebeu a importância de internalizar esses processos para ter mais controle sobre sua cadeia produtiva e, consequentemente, melhorar sua competitividade.

A Evolução das Marcas Nativas Digitais

As marcas nativas digitais, que inicialmente surgiram com um modelo mais enxuto e terceirizado, estão agora migrando para uma estrutura mais industrializada. Ao internalizar processos produtivos, essas marcas conseguem responder de forma mais rápida às demandas do mercado, controlar melhor seus estoques e reduzir o tempo de resposta ao consumidor final. Isso é essencial para garantir que produtos estejam sempre disponíveis e para evitar rupturas que possam prejudicar as vendas e a experiência do cliente.

Por exemplo, ao internalizar a produção, uma marca consegue evitar situações em que o cliente não encontra o produto desejado em estoque. Essa agilidade e controle sobre a produção são diferenciais importantes que permitem a essas empresas otimizar suas margens e se manterem competitivas em um mercado cada vez mais dinâmico.

A Vantagem da Indústria Competitiva no Mercado Digital

Outra tendência observada é a de indústrias que utilizam uma segunda marca, geralmente digital, para explorar canais que não competem diretamente com seus distribuidores tradicionais. Isso permite que a indústria utilize de forma mais eficiente sua estrutura produtiva, sem comprometer as relações com os canais tradicionais. Além disso, ao criar uma marca digital, a indústria tem acesso direto aos dados dos consumidores, o que facilita a identificação de tendências e o desenvolvimento de novos produtos que atendam melhor às demandas do mercado.

Um exemplo interessante é o da Martana, fabricante de travesseiros que criou a marca Persona. Através de um blog focado em dicas de sono, a empresa construiu uma audiência engajada antes de lançar um travesseiro que mede a qualidade do sono. Essa estratégia permitiu à marca não apenas desenvolver um produto inovador, mas também criar uma demanda qualificada antes mesmo de lançá-lo.

O Controle Direto sobre a Cadeia Produtiva e a Experiência do Cliente

Uma das grandes vantagens de internalizar processos produtivos e criar uma marca digital é o controle direto sobre a cadeia produtiva e a experiência do cliente. No modelo tradicional, onde a indústria depende de distribuidores e varejistas, há muitos intermediários entre o fabricante e o consumidor final. Isso não apenas aumenta o tempo de resposta da indústria, mas também pode fazer com que informações valiosas sobre o feedback dos clientes sejam perdidas.

Com um canal digital próprio, a indústria consegue reduzir significativamente esses intermediários, respondendo de forma mais ágil às necessidades dos consumidores. Além disso, a empresa passa a ter acesso direto ao feedback dos clientes, o que permite ajustes rápidos no produto e na estratégia de marketing, melhorando a satisfação do cliente e aumentando a competitividade da marca.

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Conclusão

O cenário digital atual exige que as marcas sejam cada vez mais ágeis e adaptáveis. Internalizar processos produtivos e criar marcas digitais são estratégias que permitem maior controle sobre a produção e o relacionamento com o cliente, tornando as marcas mais competitivas. Empresas que adotam essas práticas não apenas otimizam suas margens, mas também estão melhor posicionadas para responder rapidamente às mudanças do mercado e às necessidades dos consumidores.


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